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Mostrando postagens de março, 2011

PRODUTOS PADRONIZADOS PARA CURATIVOS

PRODUTO TIPO DE FERIDA INDICAÇÃO Soro fisiológico 0,9% Todos os tipos de ferida Limpeza da ferida, mantém a umidade Álcool a 70% Sistema de drenos fechados, cateter venoso central e coto umbilical. Promover anti-sepsia da ferida, remover a flora bacteriana local, diminuindo assim colonização por bactérias. TCM (dersani) Ferida em fase de granulação sem infecção. Protege, hidrata o leito da ferida, restaura a pele na formação de tecido de granulação . Pomada Desbridante. Colagenase - mono Feridas com crostas, tecido necrosado, fibrina, pouco exsudato Promove a retirada do tecido necrótico superficial por ação enzimática sem afetar o colágeno de tecido sadio ou de granulação. Alginato de Cálcio Feridas moderadamente exsudativas. Absorve o excesso de exsudato, estimula a agregação plaquetária, promove desbridamento, mantém a umidade e, tem ação bacteriostática podendo ser trocado a cada dois dias . Carvão Ativado Feridas com grande quanti

Curativos de Feridas Abertas Contaminadas:

• Feridas Abertas Contaminadas: Apresenta secreção purulento , tecido necrosado ou desvitalizado. O curativo deve ser mantido limpo e oclusivo, o número de trocas está diretamente relacionado a quantidade de drenagem, devendo ser trocado sempre que houver excesso de exsudato para evitar colonização e maceração das bordas. É necessária uma limpeza meticulosa pois o processo de cicatrização só será iniciado quando o agente agressor for eliminado , e o exsudato e tecido desvitalizado retirado. Materiais: Bandeja contendo: 01 pacote de curativos estéril (com 02 pinças e gazes); gazes estéreis, esparadrapo (ou micropore), soro fisiológico 0,9%, coxim, compressa (se necessário), luva estéril, colagenase se houver tecido desvitalizado ou necrosado, lâmina de bisturi, se necessário desbridamento. Procedimentos: 1. Lavar as mãos com água e sabão; 2. Reunir o material e leva-lo próximo ao paciente; 3. Explicar ao paciente o que será feito; 4. Fechar a porta para privacidade do

Curativos de Feridas Abertas sem Infecção:

• Feridas Abertas sem infecção: Podem apresentar perda ou não de substâncias, por estarem abertas estas lesões são altamente susceptíveis as contaminações exógenas. O curativo deve ser oclusivo e mantido limpo. O número de trocas está diretamente relacionado a quantidade de drenagem, no entanto o excesso de trocas deve ser evitado afim de não interferir no processo de cicatrização. Materiais: bandeja, pacote de curativo (contendo 02 pinças e gaze) SF 0,9%, ácidos graxos essenciais, gaze, coxim compressa de acordo com o tamanho da ferida. Procedimentos: 1. Lavar as mãos com água e sabão; 2. Reunir o material e leva-lo próximo ao paciente; 3. Explicar ao paciente o que será feito; 4. Fechar a porta para privacidade do paciente; 5. Colocar o paciente em posição adequada e expor apenas a área a ser tratada; 6. Abrir o pacote de curativos com técnica asséptica; 7. Colocar gaze, coxim, compressa de acordo com o tamanho da ferida sobre o campo estéril; 8. Calçar luvas; 9.

Curativos de Sistemas de Drenos Fechados

• Feridas com sistema de drenos fechados (Toráxico, Hemovácuo), cateter venoso central (Intracath, duplo lúmem): Antes de iniciar o curativo, inspecionar o local de inserção do dreno por meio de palpação. Realizar troca de curativo a cada 24 horas ou sempre que o mesmo se tornar úmido, solto ou sujo. Observação: os curativos em cateter venoso central (intracath) e cateter de duplo lúmen deverão se realizados pelo enfermeiro do setor. Materiais: bandeja contendo pacote de curativo estéril (02 pinças e gaze), gazes estéreis, esparadrapo, soro fisiológico, álcool a 70% e luva de procedimento. Procedimento: 1. Lavar as mãos com água e sabão; 2. Reunir o material e levá-lo próximo ao paciente; 3. Explicar ao paciente o que será feito; 4. Colocar o paciente em posição adequada, expondo apenas a área a ser tratada; 24 5. Abrir o pacote com técnica asséptica; 6. Colocar gaze em quantidade suficiente sobre o campo estéril; 7. Colocar luvas; 8. Remover o curativo anterior

Curativos de Feridas Cirúrgicas:

• Ferida limpa e fechada: o curativo deve ser realizado com soro fisiológico e mantido fechado nas primeiras 24 horas após a cirurgia , passado este período a incisão deve ser exposta e lavada com água e sabão. Se houver secreção (sangue ou seroma) manter curativo semi-oclusivo na seguinte técnica; Materiais: bandeja contendo 01 pacote de curativo estéril (com 02 pinças e gases); gases estéreis, esparadrapo (micropore) soro fisiológico 0,9% e luva de procedimento. Procedimento: 1. Lavar as mãos com água e sabão; 2. Reunir o material e leva-lo próximo ao paciente; 3. Explicar ao paciente o que será feito; 4. Fechar a porta para privacidade do paciente; 5. Colocar o paciente em posição adequada, expondo apenas a área a ser tratada; 6. Abrir o pacote de curativo com técnica asséptica; 7. Colocar gaze em quantidade suficiente sobre campo estéril; 8. Calçar as luvas; 9. Remover o curativo anterior com uma das pinças usando soro fisiológico 0,9 %; 10. Desprezar esta pinça

Curativos de Sistemas de Drenos Abertos

• Feridas com drenos abertos: O curativo do dreno deve ser realizado separado da incisão, e o primeiro a ser realizado será sempre o do local menos contaminado. O curativo deve ser mantido limpo e seco, isto significa que o número de trocas deve estar diretamente relacionado com quantidade de drenagem. Feridas com drenagem superior a 50ml quando possível deve-se aplicar uma bolsa para coletar o excesso de drenagem. Colocar bolsas em torno de feridas permite medir com exatidão a quantidade de drenagem, restringe a disseminação de contaminação e aumenta o conforto do paciente. Alfinetes não são indicados como meio de evitar mobilização dos drenos de pen rose pois enferrujam facilmente e proporcionam a colonização do local. Materiais: bandeja contendo pacote de curativos estéril (com 02 pinças), gases estéreis, esparadrapo (ou micropore) soro fisiológico 0,9%, luva de procedimento e bolsa para colostomia estéril se necessário. Procedimentos: 1. Lavar as mãos com água

Etapas do desenvolvimento emocional (oral, anal, fálica, latência, genital)

Etapas do desenvolvimento emocional (oral, anal, fálica, latência, genital) . Etapas do desenvolvimento emocional : Fase oral  (0-1 anos) É constituída por duas fases: um mais primitivo (0-6 meses) caracterizada por sucção uma fase caracterizada por nibbles (6-12 meses) devido ao crescimento dos dentes  Erógeno zona nesta fase (zona conforto) é a boca e sistema digestivo. O prazer é obtido através dos alimentos. Conflito surge satisfação-frustração. Se essa fixação com alimentos continuou ao longo de sua vida, a criança terá no futuro imaturidade, deseja proteção, passividade, e assim por diante. Anal fase  (1-3 anos) Erógeno zona é a região anal e uretral dispositivo. A criança sente prazer na retenção e expulsão das fezes e urina. O conflito entre as demandas da criança e as normas sociais representadas pelos pais. Surge, portanto, um conflito de autoridade-rebelião (lugar e tempo). Fixação nesta fase pode levar as pessoas a teimosa, dura e suja. Fase fálica  (4-5 anos) Eróge

EFEITO DA TEMPERATURA SOBRE O CORAÇÃO

O aumento da temperatura, que ocorre quando se tem febre- causa grande aumento da freqüência cardíaca, por vezes até o dobro do normal. A diminuição da temperatura causa grande redução da freqüência cardíaca, caindo até alguns batimentos por minuto quando a pessoa está próxima da morte por hipotermia, na faixa de 15,5 a 21°C. Esses efeitos decorrem, presumivelmente, do calor causando maior permeabilidade da membrana muscular aos íons, ocasionando a aceleração do processo de auto-excitação.

O CICLO CARDÍACO

O período do início de um batimento cardíaco até o início do batimento seguinte é denominado ciclo cardíaco. Cada ciclo é iniciado pela geração espontânea de um potencial de ação no nodo sinusal, ou sinoatrial, como é explicado no próximo capítulo. Esse nodo está localizado na parede superior lateral do átrio direito, próximo à abertura de veia cava superior, e o potencial de ação passa rapidamente por ambos os átrios e, daí, pelo feixe A-V até os ventrículos. Contudo, devido ao arranjo especial do sistema de condução dos átrios para os ventrículos, há um retardo de mais de 1/10 de segundo na passagem do impulso cardíaco dos átrios para os ventrículos. Isso possibilita aos átrios contraírem-se antes dos ventrículos, bombeando o sangue para os ventrículos antes das muito potentes contrações ventriculares. Os átrios atuam, portanto, como bombas de reforço para os ventrículos e eles proporcionam, então, a principal fonte de força para o movimento do sangue ao longo do siste

CONTRAÇÃO DO MÚSCULO CARDÍACO

Acoplamento excitação-contração — função dos íons cálcio e dos túbulos T. O termo "acoplamento excitação-contração" indica o mecanismo pelo qual o potencial de ação faz contraírem-se as miofibrilas musculares. Isso é discutido no Cap. 7, em relação ao músculo esquelético. Entretanto, novamente, há diferenças quanto a este mecanismo no músculo cardíaco, que tem efeitos importantes sobre as características da contração muscular cardíaca. Como ocorre com os músculos esqueléticos, ao se propagar pela membrana do músculo cardíaco, o potencial de ação também se dissemina para o interior da fibra muscular cardíaca, pelas membranas dos túbulos T. Os potenciais de ação dos túbulos T, por sua vez, atuam sobre as membranas dos túbulos sarcoplasmáticos longitudinais, causando a liberação instantânea de quantidade muito grande de íons cálcio do retículo sarcoplasmático para o sarcoplasma muscular. Em mais alguns milésimos de segundo , esses íons cálcio difundem-se até as